José Lemos.
A grande imprensa e aqueles que estiveram encastelado no poder entre 2003 e 2018 continuam inconformados com a decisão dos brasileiros que resolveram olhar para os próprios umbigos e buscar outros caminhos para os seus destinos. E os sinais já estavam sendo dados desde as grandes manifestações de ruas em todo o Brasil que se intensificaram em 2013 e se massificaram em 2016, pedindo o impedimento de um governo irresponsável e incompetente, que mergulhou o Pais no caos em que estamos.
Apenas lembrando que em 2014 a candidata se elegeu de forma suspeita. Desde o estelionato eleitoral, com propaganda mentirosa que levava pânico aos incautos, sobretudo às populações mais carentes, até usando falsas informações, dizendo que qualquer candidato que não ela, que ganhasse as eleições, partiria para um plano ortodoxo de ajuste fiscal que paralisaria o País.
E naquela eleição, hoje temos a confirmação do que desconfiávamos, o candidato de oposição que foi para o segundo turno era tão maculado quanto aqueles que detiveram o poder e que queríamos mudar. Como não tinham a certeza, os brasileiros que queriam mudanças depositaram a expectativa de que naquelas eleições os resultados seriam outros.
Mas havia um horário de verão no meio do caminho. A maior parte do Brasil concluiu a votação às 17:00. Mas em estados da região Norte, sobretudo o mais ocidental de todos, Acre, havia três longas e intermináveis horas de diferença de fuso horário para o centro de poder em Brasília. E as urnas não poderiam ser abertas antes de concluída a votação em todos os estados. Aquelas três horas foram aflitivas. E sabíamos que já detendo a contagem dos votos de praticamente todos os estados, havia um insuspeito guardião num ambiente confinado no TSE em Brasília. Alguém se lembra dele? Como esquecer?! Às 20:00 daquele fatidico domingo, 26 de outubro, ele anunciou que a candidata havia ganho por insuspeitos 51,64% dos votos. Providencial 1,64% !
E a candidata anunciou o seu Ministério. Para a Fazenda indicou um excelente economista, Joaquim Levy, mas que era a negação do que ela havia pregado antes. E acusava os seus opositores de, caso eleitos, nomearem um Economista com aquele perfil para o Ministério da Fazenda. Eu jamais consegui entender como ele, o Levy, com o currículo que construiu até então, aceitou entrar naquela fria.
Mas a grande imprensa não viu nada de errado naquilo. Assim como não havia visto qualquer problema quando a Presidente no primeiro mandato havia registrado na Plataforma Lattes do CNPq, onde apenas quem tem produção acadêmica registra o CV com os seus trabalhos, que ela, a Economista (sabe-se lá como) Dilma, tinha Mestrado e Doutorado em Economia. Um evidente crime de falsidade ideológica.
Os jornalistas da grande imprensa tão “combativos”, “vigilantes” e “investigativos” atualmente, também não estranharam quando ela agredia o bom senso, a lógica, o vernáculo… Não viram nada de estranho quando ela fez a “louvação à mandioca”, propôs o “empacotamento de vento”, disse que havia um cachorro atrás de cada criança… Fora o resto! (Crédito para o Jornalista Augusto Nunes da Jovem Pan).
Ficou registrada na memória dos brasileiros aquela “célebre” entrevista de asneiras feita com ela em pleno Palácio por uma “Jornalista” global, daquelas bem “investigativas”. Entrevista que teve várias “chamadas” antes para ser apresentada no “Fantástico”. A sequencia de alienação nacional que segue ao fatídico “Domingão…”
Em outubro passado os brasileiros resolveram dar um basta naquilo tudo. Dos candidatos que se apresentaram, apenas um reunia passado limpo, e parecia ser o que realmente se opunha ao que vimos no Brasil desde 2003. Brasileiros de todos os credos, com diferentes perfis ideológicos, mas que queriam o resgate de valores básicos como o cuidado com a coisa pública, respeito aos fundamentos familiares, religiosos. Sobretudo com as nossas crianças que passaram a ser alvo de educação distorcida nas escolas públicas (onde a maioria frequenta), a programas lascivos de TV, sobretudo na Global, a “artes” com homens nus sendo observados e até tocados por elas… De “artistas” agredindo imagens que são caras para os católicos, a maioria dos brasileiros…
Mas a maior de todas as tragédias é a educação oferecida nas escolas brasileiras em geral. E isso vai do ensino básico ao Universitário. Há Professores mais “engajados” do que preparados e/ou preocupados em preparar gerações. Escolas desequipadas. O resultado não poderia ser outro. A escolaridade média dos brasileiros não chega aos dez (10) anos. Na média, os brasileiros mal completaram o nível fundamental (nove anos).
Temos a mais elevada taxa de analfabetos nas populações maiores de 15 anos entre os países ditos emergentes. No Nordeste, onde essa gente que foi retirada do poder sempre teve votação expressiva, a escolaridade média mal ultrapassa os sete (7) anos. Metade dos analfabetos brasileiros é constituída de conterrâneos nordestinos.
E a grande mídia, em conluio com os que estiveram no poder até recentemente mergulhando o País neste caos, tudo faz para atrapalhar qualquer tentativa de mudança. E as mudanças fazem parte do pacto que o candidato eleito fez com os seus 57,7 milhões de eleitores. Foi por causa delas que ele foi eleito. Mas isso não conta. O que conta são os interesses contrariados. Deles, a minoria. Pobre País!
=========================
Texto publicado no dia 01/06/2019.