A economia maranhense atravessou em oitenta anos (1926 a 2006) modificações que lhe afetaram em muito a estrutura produtiva, sobretudo na zona rural. Com o potencial e com a vocação agrícola que o Estado possui, o Maranhão poderia tranquilamente se constituir hoje em um dos maiores produtores de bens agrícolas transacionáveis e não transacionáveis. Ou seja, o setor rural maranhense poderia ser um dos mais férteis e produtivos do Brasil de um ponto de vista efetivo, haja vista que já o é de forma potencial. Isto se daria por causa da sua disponibilidade de recursos naturais, diversidade de biomas e por dispor de uma população ávida por encontrar condições para deslanchar e construir o seu próprio destino. Não obstante estes fatos, o Maranhão vem apresentando indicadores econômicos e sociais que o colocam sempre nas posições mais críticas em termos de desenvolvimento humano, exclusão e de apartação social.